21 de ago. de 2015

O PAPEL DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


            Grande parte dos professores da escola comum afirma não estar preparada para trabalhar com pessoas portadoras de deficiências e com pessoas com necessidades educacionais especiais. Outros professores não estão abertos a esta preparação ou não querem aprender, afirmando que existem professores especializados em educação especial.
            O papel do professor é se fazer especializado em aprendizagem e dominar o “especial” necessário para que o comum da aprendizagem aconteça na rotina da escola para todos, com respeito às diferenças individuais. O professor, portanto, não deverá transferir toda a responsabilidade do processo de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, para as mãos dos médicos, psicólogos e terapeutas, mas realizar um trabalho em parceria com estes profissionais.

            Para que essa “especialização” do professor aconteça é necessário primeiro que ele queira atuar com um olhar diferente na sala de aula, como alguém capaz de encontrar-se com outros, de estar junto, de acolher e conviver de forma harmoniosa e fraterna.
            O papel do professor deve ser o de agente facilitador, e não desmotivador, na situação do ensino / aprendizagem. Se o professor interagir com o aluno da mesma forma que ele age com outras pessoas – com respeito, amabilidade e, sobretudo com segurança, o processo de ensino e aprendizagem terá grande possibilidade de se efetivar.
            O que acontece, normalmente, é que quando o aluno não consegue aprender, é atribuída a culpa a alguma causa interna e se diz que ele não está motivado ou que apresenta algum problema mental ou físico que não lhe permite aprender. Se a esse aluno é possibilitada uma melhor interação com o meio, é possível que ele se valorize mais e sinta-se como uma pessoa participante da vida em comum a todos.
            “Trabalhar com o “diferente” é estar também neste “não lugar”, movediço, incerto, refazendo-se e reconstruindo o desafio da dificuldade como motor para a construção de novos sentidos e realidades desse ensino que é tão “especial”. Esta pode ser a aventura da diferença!”
            “Se sonhamos com uma escola de todos  e para todos, haveremos de traçar a nossa caminhada para a sua construção.” (Ianovitch)

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